sábado, 11 de março de 2017

Marchezan e sindicato dos funcionários não se entendem

O prefeito Nelson Marchezan suspendeu a reunião com o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), marcada para a manhã desta quinta-feira, 09.
A prefeitura afirma que convocou o encontro para apresentar os números do orçamento municipal, que mostram despesas maiores do que a receita.
Os municipários, porém, alegam que foi o Simpa quem solicitou a reunião e que a pauta era outra.
A pauta do sindicato trazia pontos específicos: o decreto municipal que altera os horários na Educação, o decreto que trata do ponto eletrônico, funções gratificadas e substituições e  hora-extra.
Além do prefeito Marchezan, participaria do encontro o secretário da Fazenda, Leonardo Busatto.
A direção do sindicato afirma que tem interesse em debater as finanças municipais, mas que precisaria de mais tempo para se preparar.
Segundo o Simpa, o “convite” do prefeito, para conhecer o fluxo de caixa da Prefeitura, chegou ao sindicato na véspera, às 17h15min, sem tempo para preparação da discussão sobre o orçamento.
“A situação só demonstra a necessidade de reforço da nossa mobilização contra os ataques aos direitos da população e da categoria municipária e contra a propaganda enganosa facilmente disseminada na mídia, sem grandes questionamentos”, diz nota postada no site do Simpa..
A assessoria do gabinete do prefeito afirmou que tratativas para a reunião sobre o fluxo do caixa vinham sendo realizadas há alguns dias e que a data já estava definida. Segundo o gabinete, a direção do sindicato chegou à reunião propondo outra pauta.
O sindicato afirma que o pedido de uma reunião para tratar de uma pauta de reivindicações havia sido encaminhado antes do convite do prefeito.
Uma nova reunião deve ser marcada para tratar do tema do fluxo de caixa.
Em relação às pautas propostas pelo Simpa, a prefeitura considera que são pautas específicas e que precisam ser tratadas com os respectivos secretários.
Na segunda-feira, 6, a Câmara manteve o veto do prefeito a uma lei aprovado em dezembro, proibindo a Prefeitura de parcelar os salários, como vem fazendo há dois anos o governo estadual.

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